Existem uma série de fatores que podem afetar a fertilidade, como a idade, variedades genéticas, deficiências nutricionais, alguns tratamentos médicos como quimioterapia e radioterapia e outros fatores ambientais. Mas a alimentação é um fatores que mais influenciam na fertilidade.

O sonho de ter um bebê pode ser mais difícil para alguns casais. Você sabia que a dificuldade de engravidar é muito comum? Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), estima-se que este problema atinja entre 8 e 12% dos casais em idade fértil. Se colocarmos esses dados em números reais, o número chega entre 50 a 80 milhões de pessoas.

Há diversos fatores que podem afetar uma gravidez. Assim, podemos citar aqui a alimentação inadequada, alterações hormonais, estresse, tabagismo entre outros fatores.

Mas afinal, porque isso acontece?

Dessa forma, vamos entender os princípios que ajudam na fertilidade da mulher, além dos fatores que levam a diminuição da mesma.

Dessa forma, mulheres que desejam engravidar, entre os 20 e 40 anos, buscam formas eficazes de conseguir. Um dos métodos mais utilizados é a tabelinha, onde ela observará seu ciclo menstrual e dias de ovulação. Assim, saberá quando é seu período fértil, sabendo quando deverá ter relações para engravidar.

Idade


Primordialmente, a fertilidade nas mulheres começa por volta dos 12 anos de idade e vai diminuindo a cada ano, até cessar completamente durante a menopausa. Depois dos 35 anos, aumenta a proporção de mulheres com problemas de fertilidade, abortos espontâneos ou outras complicações para o bebê. Portanto, olhando do ponto vista biológico, o tempo ideal para tentar uma gravidez é antes dos 35 anos.

Mas porque a fertilidade diminui com os anos?

A medida que a mulher envelhece, fatores ligados a fertilidade mudam, como:

Ciclos menstruais irregulares, o que desfavorece a fertilização;

O revestimento do útero começa a ficar mais fino, menos apropriado para implantação de um embrião;
Excesso de peso pode afetar a fertilidade, e tende a ser comum, quando a mulher fica mais velha;
Menor número de ovários viáveis. Para mulheres que sofrem de menopausa precoce, os óvulos acabam muito antes do normal.
Por último, as doenças que afetam o sistema reprodutivo. Dessa forma, podemos citar a endometriose, a síndrome dos ovários policísticos, entre outros.


Mas afinal, o que fazer então para o aumento da fertilidade? Existe alguma coisa que ajuda nesse aspecto?

Alimentação


Antes de mais nada, pesquisas e estudos atuais mostram o impacto da dieta na fertilidade da mulher. Assim, de acordo com elas, um fator primordial para quem quer engravidar é manter uma dieta saudável e introduzir alimentos com vitamina B12, ômega 3, alimentos com ácido fólico, entre outros nutrientes.

Além disso, as pesquisas ainda reforçam a importância de evitar doces, alimentos processados, que contém gordura trans, entre outros. Alimentação, vida saudável e prática de atividades físicas, aumentam as chances de gravidez.

Portanto, podemos listar alguns alimentos principais:

Ovos: alimento completo. Possui vitamina A, que contribui na produção de hormônios femininos. Já a B12, também presente, melhora a camada do útero que vai receber o embrião.
Leguminosas: fontes de proteína vegetal e ácido fólico, contribuem na formação de um feto saudável;
Folhas verdes: ajudam na ovulação e na produção de espermatozoides saudáveis;
Laticínios: são integrais de absorção lenta pelo organismo, garantindo uma menor oscilação da globulina. Essa proteína ajuda no transporte de hormônios ligados à fertilidade.

Há alimentos que acabam contribuindo de forma negativa. Dentre eles, podemos citar alguns:

Gorduras trans: além de levar a obesidade e doenças como diabetes e hipertensão, prejudicam diretamente a fertilidade feminina.
Café em excesso: a cafeína em excesso prejudica a capacidade do organismo em absorver ferro e cálcio, nutrientes essenciais para o aumento da fertilidade. Dessa forma, você não precisa necessariamente evitar. Mas apenas, não consumir em excesso!
Boas noites de sono
Sim. Dormir bem ajuda na fertilidade. Nesse sentido, o hormônio do sono, a melatonina, tem ação antioxidante e é essencial para o processo reprodutivo. Dessa forma, ela equilibra a ação dos radicais livres, melhora a maturação e qualidade do óvulo. Assim, contribui consequentemente de forma positiva para a fertilização.

Reduza o stress


De antemão, sabemos que nos últimos anos, a humanidade tem lidado com muitos problemas relacionados à ansiedade e estresse. Ambos problemas provocam alterações hormonais que afetam a produção de óvulos, prejudicando assim, a fertilidade feminina.

Portanto, é essencial que se encontre formas de reduzir e controlar o estresse. Podemos citar aqui técnicas de meditação, respiração profunda e outras atividades relaxantes. Aliado a isso, a prática de exercícios físicos também é fundamental.

Prevenção de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis)
Além de prejudicar a saúde de ambos, mulher e homem, afeta também a fertilidade de ambos. A gonorreia, por exemplo, é uma doença que causa infertilidade. Dessa forma, destaca-se a importância do uso de preservativo nas relações sexuais.

Peso saudável


Em primeiro lugar, o peso é fator determinante no aumento da fertilidade. Portanto, mulheres que estão acima ou abaixo do peso considerável ideal, podem ter mais dificuldades para engravidar. O peso influencia na produção de hormônios, o que desregula a ovulação.

Dessa forma, manter o peso ideal para a altura e idade é de extrema importância, aumentando a fertilidade.

Evitar o tabagismo


Infelizmente, é um hábito de muitas pessoas, mesmo sabendo das suas consequências negativas para o corpo humano. Para as mulheres, em especial, o cigarro pode afetar a receptividade do útero, prejudicando a possibilidade de gravidez.

Além disso, ele provoca o risco de aborto espontâneo, tanto nas gestações naturais, quanto naquelas que acontecem por reprodução assistida. Em suma, o fumo é inimigo tanto da saúde, quanto da fertilidade.

Em conclusão, se você estiver com dúvidas se há algo errado com sua fertilidade, procure ajuda de especialistas. Se você e seu parceiro mantém relações sexuais frequentes, e não conseguem ter um filho, é bom buscar ajuda. Uma avaliação completa pode identificar a necessidade de pequenos ajustes, identificação de doenças e fatores que estão afetando negativamente na fertilidade.

Publicidade