No Brasil, estima-se que aproximadamente 15% dos casais em idade reprodutiva sejam inférteis, e esse número está aumentando. Dificuldades para engravidar podem decorrer tanto de problemas no sistema reprodutor feminino quanto no masculino. Por isso, é importante que o casal procure auxílio médico e realize os exames necessários para diagnosticar a infertilidade e iniciar o tratamento adequado.
A fertilização masculina é influenciada por vários fatores. Alguns dos principais fatores que podem contribuir para a fertilidade masculina incluem:
1. Estilo de vida: Hábitos de vida saudáveis, como uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco, podem ter um impacto positivo na fertilidade masculina
2. Peso corporal: O peso corporal pode afetar a produção hormonal e a qualidade dos espermatozóides. Tanto o excesso de peso quanto a obesidade podem estar associados à diminuição da fertilidade masculina.
3. Estresse e ansiedade: O estresse e a ansiedade podem interferir no funcionamento adequado do sistema reprodutivo masculino.
4. Exposição a toxinas ambientais: A exposição a substâncias tóxicas, como pesticidas, produtos químicos industriais e metais pesados, pode afetar as proporções da fertilização masculina
5. Condições médicas: Certas condições médicas, como varicocele, infecções do trato urinário, disfunção erétil, entre outras, podem afetar a fertilidade masculina
É importante ter em mente que a fertilização masculina é um processo complexo e pode ser influenciada por diversos fatores individuais. Se houver dúvidas sobre a fertilidade masculina, é recomendável consultar um médico especialista para uma avaliação completa e discussão sobre os fatores específicos que podem estar afetando a fertilidade.
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Exames de o médico pode solicitar:
- Espermograma
É o exame mais importante de análise de dados para identificar problemas relacionados à fertilidade do homem. Ele avalia a concentração, a motilidade e a morfologia dos espermatozoides. Os resultados são obtidos com base em análise macroscópica e microscópica.
A análise macroscópica do sêmen inclui a observação de aspectos como volume, presença de coágulo, presença de grumos, viscosidade, coloração, liquefação e pH. Já a análise microscópica verifica a vitalidade, a concentração, a motilidade e a morfologia dos espermatozoides, além da contagem de células.
Os valores de referência para uma análise seminal são baseados no manual da Organização Mundial de Saúde de 2010.
As características seminais de um mesmo indivíduo podem sofrer variações de acordo com fatores de: abstinência sexual antes da coleta, forma de coleta, alterações na saúde do paciente (como febre) e uso de medicações. Para obter um resultado mais preciso, recomenda-se duas análises de espermograma para que seja traçado um perfil mais confiável do diagnóstico.
- Avaliação hormonal
Com a realização de exames de sangue, é possível investigar a dosagem hormonal e saber se existe algum hormônio em desequilíbrio que possa estar afetando a fertilidade. O nível regular dessas substâncias é essencial para o funcionamento do sistema reprodutor.
No organismo masculino, o principal hormônio é a testosterona, responsável pela libido e pelas funções reprodutivas. A produção dela e a regulação na produção de espermatozoides ocorre pela influência de substâncias como a prolactina, o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH). Os níveis de todos os componentes são avaliados na dosagem hormonal.
- Testes de função espermática
Durante o tratamento para infertilidade, se tanto os exames realizados pela mulher quanto o espermograma não encontrarem alterações, os testes de função espermática representam possíveis indicações médicas.
Mesmo que os espermatozoides apresentem concentração e vitalidade suficientes, eles ainda precisam transpor algumas barreiras no sistema reprodutor feminino antes de ocorrer a fecundação do óvulo. Nesse caso, os testes de função espermática ajudam a identificar as condições do sêmen dentro do corpo da mulher e entender como ele reage aos obstáculos desse percurso.
Os testes de função espermática disponíveis verificam:
- a vitalidade espermática;
- a presença de leucócitos;
- a presença de anticorpos antiespermatozoides;
- a existência de espécies reativas de oxigênio;
- o dano no DNA dos espermatozoides.
É importante verificar previamente a necessidade de realização dos testes descritos acima, uma vez que a utilização de injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) em uma fertilização in vitro (FIV) pode suprir alguns desses casos, permitindo boa taxa de fertilização e gravidez.
- Ultrassonografia de bolsa testicular
A ultrassonografia de bolsa testicular analisa aspectos como o volume dos testículos, presença de nódulos e possíveis alterações que indiquem hidrocele (acúmulo de líquido). Esse exame pode ser complementado com o dopplerfluxometria, o qual investiga a existência de refluxo de sangue nas veias dos testículos e a possibilidade de varicocele.
Créditos:
(https://drauziovarella.uol.com.br/urologia/infertilidade-masculina-conheca-as-principais-causas/)
(https://artfertil.com.br/a-infertilidade-masculina-e-reversivel/)
(https://unifert.com.br/conheca-4-exames-para-detectar-a-infertilidade-masculina/)
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