O autismo é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na infância, entre 1 ano e meio e 3 anos, embora os sinais iniciais às vezes apareçam já nos primeiros meses de vida. O distúrbio afeta a comunicação e capacidade de aprendizado e adaptação da criança.

Uma dieta individualizada pode ser uma ótima forma de melhorar os sintomas de autismo, especialmente em crianças, existindo vários estudos que comprovam este efeito.

Existem várias versões da dieta para autismo, mas a mais conhecida é a dieta SGSC, que implica uma alimentação na qual são retirados todos os alimentos que contenham glúten, como farinha de trigo, cevada e centeio, assim como alimentos que contenham caseína, que é a proteína presente no leite e nos derivados.

No entanto, é importante destacar que a dieta SGSC só é eficiente e só tem recomendação de uso nos casos em que existe alguma intolerância ao glúten e ao leite, sendo necessário fazer exames com o médico para avaliar a existência ou não desse problema.

O ambiente, a maneira de ofertar o alimento, os hábitos alimentares, podem tornar a experiência alimentar mais agradável e estimulante para a criança.

É observando os pais ou cuidadores comendo, em um ambiente organizado e agradável, que podem transformar as refeições em momentos prazerosos e estimulantes para a criança.

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As questões alimentares também podem estar ligadas a fatores comportamentais. Sendo assim, proporcionar um ambiente adequado, pode melhorar a qualidade da alimentação.

Por isso, alguns aspectos, podem auxiliar a aceitação dos alimentos pela criança:

  • Tenha uma rotina estruturada, principalmente para as refeições;
  • Crie os passos para preparar a criança para a hora da refeição, como ajudar a colocar a mesa, lavar as mãos — esse processo traz dicas do que vai acontecer e a criança começa a se preparar;
  • Evite lanches fora de hora ou livre demanda, para que a criança não perca o apetite na hora das refeições;
  • Procure realizar as refeições em família, assim a criança terá pessoas em quem se espelhar nos movimentos e na motivação para experimentar o que as outras pessoas estão comendo;
  • Não force, mas ofereça. Coloque alimentos variados à mesa, perto da criança, de maneira que ela possa ver e, caso se interesse, possa se servir;
  • Se a criança aceitar, coloque alimentos diferentes em seu prato, mesmo que ela não coma, para que se familiarize com cores, cheiros e texturas diferentes;
    incentive a independência durante a alimentação;
  • Traga o lúdico: brinquem de fazer comida de massinha e alimentar bonecas e bichos de pelúcia;
  • Permita que a criança escolha o prato e copo de sua preferência para a refeição, isso pode trazer maior interesse para se sentar à mesa;
  • Convide a criança a participar de atividades na cozinha, ajudar a lavar tomates, verduras, a fazer salada de frutas ou misturar o bolo, por exemplo;
  • Plantar temperos, e depois pedir que a criança pegue na horta;
    comemore cada alimento novo que ela aceitar e continue a oferecer;
    não utilize eletrônicos durante as refeições.

O mais importante nesse processo é a calma, paciência e muita criatividade. Não desistir de acompanhar e estar sempre oferecendo e apresentando novos alimentos.
Fonte: https://tismoo.us/saude/rotina/alimentacao-da-crianca-com-autismo-seletividade-alimentar/

https://www.tuasaude.com/alimentacao-para-autismo/