A tireoide é uma pequena glândula em forma de borboleta localizada no pescoço. Ela produz hormônios que regulam o metabolismo, o crescimento e o desenvolvimento. Durante a gravidez, a tireoide precisa produzir mais hormônios para atender às necessidades do bebê em crescimento.
As mulheres com problemas de tireoide antes da gravidez têm maior risco de desenvolver complicações durante a gravidez, como aborto espontâneo, parto prematuro e bebês com baixo peso ao nascer.
Existem dois tipos principais de problemas de tireoide: hipotireoidismo e hipertireoidismo.
Hipotireoidismo é uma condição em que a tireoide não produz hormônios suficientes. Os sintomas do hipotireoidismo durante a gravidez incluem cansaço, ganho de peso, sensibilidade ao frio e constipação.
Hipertireoidismo é uma condição em que a tireoide produz hormônios em excesso. Os sintomas do hipertireoidismo durante a gravidez incluem nervosismo, ansiedade, perda de peso, intolerância ao calor e diarreia.
Um estudo realizado pela George Washington University School of Medicine and Health Sciences, nos Estados Unidos, revelou que até mínimas oscilações dessa glândula podem levar ao aborto e parto prematuro. “Apesar de não ser um consenso na obstetrícia, o exame para controle da tireoide deveria ser feito, a princípio, a cada quatro ou seis semanas”, diz Alex Carvalho Leite, endocrinologista do Hospital e Maternidade São Luiz (SP). Abaixo, confira mais sobre a importância de manter os níveis desses hormônios sempre regulados.
Por que felizmente?
Porque é mais fácil de tratar do que o hipertireoidismo, que acontece quando o metabolismo fica mais rápido, acelerando os batimentos cardíacos da mãe e do feto. Essa condição afeta mais ou menos 2% das grávidas. E, em 80% dos casos não tratados, ocorre parto prematuro ou aborto. Grávidas com histórico familiar têm mais chances de ter o problema.
Por que a gravidez afeta o funcionamento da tireoide?
A imunidade do corpo da mulher fica alterada pela presença do bebê, um hóspede estranho. Toda grávida tem a tireoide afetada, mas, na maioria das vezes, essa alteração fica dentro da normalidade. Quando o funcionamento fica mais lento, felizmente, ocorre o hipotireoidismo, que atinge cerca de 5% das gestantes.
Existem exames para detectar o problema na gestação?
A avaliação do hormônio TSH deve ser o primeiro exame a ser realizado pela gestante. É ele que vai avaliar qual o risco da gestante evoluir para uma disfunção tireoidiana ou diagnosticar um problema que ela já possa ter. Em disfunções mais discretas a recomendação é que se repita o TSH. Lembrando que é normal a gestante apresentar um TSH um pouco mais baixo.
O hipotireoidismo em lactantes pode afetar a produção de leite materno. As mulheres com hipotireoidismo podem produzir menos leite ou leite de qualidade inferior.
Mesmo após o parto, a mulher não deve abandonar o tratamento se ainda apresentar o problema. É importante ressaltar que o hormônio tireoidiano não faz nenhum mal ao bebê. Com isso, a mãe pode continuar com a amamentação sem problemas.
Fonte= https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/Saude/noticia/2013/05/tireoide-na-gravidez.html
Créditos de imagem= https://mulheregestacao.com.br/tireoide-na-gravidez/
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