O noni, cujo nome científico é Morinda citrofolia Linn, é o fruto de uma árvore de médio porte originário da Ásia e Polinésia, que se adaptou bem ao clima brasileiro de forma a produzir frutos durante todo o ano.

No Sudeste Asiático o noni é utilizado na medicina popular para o tratamento de diversas enfermidades. Nas últimas décadas, houve um aumento significativo no consumo do fruto e seus derivados no Brasil.

Contudo, o consumo de noni é polêmico no país devido à falta de estudos conclusivos sobre o fruto e seus derivados. Sendo que muitas pesquisas mostraram a toxidade dos sucos e preparações com noni. Por isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA, proibiu a comercialização de qualquer alimento contendo o noni como um dos ingredientes.

Possiveis benefícios desta fruta.

  • Vitamina C e outros antioxidantes naturais, que combatem o envelhecimento e doenças crônicas;
  • Polifenóis, ou compostos fenólicos, com potencial efeito antibiótico, antialérgico e anti-inflamatório;
  • Carboidratos e proteínas, importantes fontes de energia;
  • Beta-caroteno e vitamina A, que auxiliam a produção de colágeno, sendo benéfico para a pele, cabelo e unhas, além de ajudar a fortalecer o sistema imune e proteger a visão;
  • Minerais, como cálcio, magnésio, potássio, ferro e fósforo, importantes para o metabolismo do corpo;
  • Outros fitonutrientes, como vitaminas B1, B2, B3, B5, B6, B12, C, E e ácido fólico, que reduzem os radicais livres e regulam o metabolismo do corpo.

Quais são os malefícios

Foi observado que diversas pessoas desenvolveram hepatite aguda após o consumo da fruta noni. Esta situação pode ser grave, podendo causar a necessidade de transplante hepático e, até, risco de morte.

Este efeito colateral foi mais observado em pessoas que consumiram em média de 1 à 2 litros do suco de noni durante um período aproximado de 4 semanas, mas por questões de segurança não é recomendado o consumo desta fruta em nenhuma quantidade.

Por tanto é melhor esperar a aprovação da AVISA, para poder consumir esta fruta.

Fonte:
Nutricionista Carina Tomida Shaletich membro do Conselho Regional de Nutricionistas 3ª Região

Químico industrial Edy Brito, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária